Um bom lugar pra namorar, Copacabana;
Também um bom local para desabafar.
Nosso herói passou a aproveitar o espaço das revistas em que concede entrevista, para mandar seu recado.
Max contou como tem sido o processo de adaptação à vida fora do confinamento:
“Estou tentando me estabilizar. É um excesso de informação, tudo chega ao mesmo tempo, é muita novidade, quando se sai da casa. Dá para ficar bem atordoado. Estou tirando essas últimas duas semanas para reprocessar tudo, ver o que absorvi dessa loucura toda”.
Sobre seu relacionamento com Francine e as cobranças da torcida para que permaneçam juntos, ele esclareceu:
“É tudo muito recente. Agora é que a gente está sentindo que está namorando, com privacidade e confidencias”.
Em relação o assédio do público, Max não se faz de vítima, muito ao contrário, afirma que tinha plena consciência de que participar do programa lhe traria conseqüências tais como a superexposição.
Ele conta como tenta conciliar sua necessidade de lazer e privacidade com o assédio do público:
“Ir à praia, a algumas quadras de onde moram, nem pensar. É grande o assédio. Num final de semana, foram a um shopping, na Barra da Tijuca, comprar maquiagem e cílios postiços para Fran. A loja teve que fechar as portas por causa do tumulto provocado pelos fãs. “Tivemos que sair escoltados”, afirma ela.
Para ir ao cinema, preferem as sessões noturnas.
“Fomos duas vezes. A primeira, para ver Velozes e Furiosos 4. A outra, para ver Wolverine. Sugeri e a Fran topou”, diz Max, que dispensou os seguranças da TV Globo após o segundo dia fora do programa.
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INTERVALO COMERCIAL
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As insinuações que ocasionalmente são publicadas sobre a separação do casal também foram abordadas:
“São 10 mil e-mails diários para perguntar se já estamos separados. A gente dá risada das notas que saem. Como o Max diz, nada tira a nossa verdade”, afirma Fran. “A Fran foi a São Paulo resolver alguns problemas, e eu fiquei no Rio. Só isso já foi o suficiente para falarem de crise na relação. Se a gente viaja separado, é uma histeria absurda, o povo cria uma calamidade à toa”, reclamou ele.
Max fez um apelo à torcida:
“Me preocupo com o que o pessoal vai pensar da gente. O programa acabou, agora é a nossa vida. Temos o cuidado de informar aos fãs o que estamos fazendo, mas precisamos de paz. É preciso que respeitem isso: acabou o jogo, não somos artistas”.
E relativamente a seu futuro profissional, nosso herói demonstra uma certa frustração, porque ainda não conseguiu manusear seu material de criação.
"Estou com o material todinho aqui. O que está me faltando para criar é paz de espírito. Um tempo para me isolar, criar tranqüilo, poder me inspirar. Mas, não parei não, tenho feito vários contatos profissionais, estou criando alguns projetos com amigos e pensando em fazer uma exposição em breve, com esculturas toy arts. Quero fazer isso até o fim do ano, no máximo”.
As palavras de Max chegaram até sua torcida. Apesar dos aplausos, o assédio não diminuía e a demanda por informações, ínfimas que fossem, ainda era muito grande. Fãs queriam saber toda a sorte de detalhes sobre a vida íntima do casal. Coisas simples a qualquer pessoa comum para Max se tornava uma verdadeira aventura.
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INTERVALO COMERCIAL
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Vivendo nesse turbilhão de informações e cobranças, Max ansiava por algum descanso. Sentia falta de sua arte, queria criar. Mas, todos os dias era acordado com uma nova avalanche de notas e compromissos.
Numa de suas reuniões de agenda, o assunto sobre a comemoração de sua torcida voltou à pauta. O evento estava se aproximando e a amiga queria saber se poderia reservar aquele dia ou se o deixaria disponível para outro tipo de compromisso.
Max quis saber como seria esse evento, quem estaria presente e mais alguns detalhes.
A assessora informou que seria uma evento relativamente pequeno, com cerca de 120 pessoas, e que seria prestigiado por diversos amigos pessoais de Max, inclusive sua própria mãe, que já houvera confirmado presença.
Diante da hesitação de Max, a assessora completou: o pessoal da Concentração estará presente.
Ela sabia como atiçar a curiosidade de Max. A simples menção da palavra CONCENTRAÇÃO deixara nosso herói mais inclinado a comparecer. Mesmo assim, não queria que sua presença fosse anunciada, para evitar os tradicionais tumultos.
A assessora, então, deixou aquele dia 9 de maio reservado para que Max, caso resolvesse, pudesse comparecer ao encontro.
Durante aqueles dias, Max tentou contato com sua mãe e alguns amigos para obter mais informações sobre a tal comemoração. Gostaria muito de interagir com sua torcida, mas estava arredio às investidas invasivas que ele e Fran vinham sofrendo por parte de fãs que não respeitavam os limites da civilidade. Em geral, não conseguiam sequer fazer uma refeição em paz, pois os fãs interrompiam para pedir fotos e autógrafos.
De todos que consultou, obteve as melhores informações sobre o grupo que estava para se reunir.
Assim, aos pouquinhos, foi criando coragem para aceitar o convite.
Perguntou à assessora em que local estava programado o encontro e gostou de saber que era um local que freqüentava há muito tempo e que poderia lhe garantir uma boa acolhida.
CONCENTRAÇÃO... Tudo conspirava para que ele pudesse trocar uma idéia com as pessoas que fizeram a diferença na sua luta pelo milhão.
NO PRÓXIMO CAPÍTULO: OS PREPARATIVOS PARA O GRANDE ENCONTRO
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