“O mar em Maricá é bem forte. Não é muito apropriado para banho, mas dá pra gente pisar na areia e passear um pouco. Conheço uma praia bem vazia aqui em Maricá e tenho certeza de que lá nós poderemos desfrutar de alguma privacidade”.
Fran se animou. Correu para o espelho e depositou uma farta camada de rímel nos cílios. Vestiu seu biquíni, juntou alguns apetrechos essenciais, colocou tudo numa bolsa e foi apresentar-se ao seu benhê.
Ao ver a Fran pronta, Max não agüentou. Deu uma risada gostosa e abraçou-a com força. Deram-se as mãos e foram para o seu passeio idílico.
Ao chegarem na praia, Fran estendeu sua canga e deitou-se para bronzear-se. Max, sentou-se ao lado dela e começaram a conversar. Depois de algum tempo, Fran resolveu dar um mergulho. Max a aconselhou a não se arriscar por que aquele mar era traiçoeiro e poderia ser perigoso. Para tranqüilizar Max, Fran colocou sua bóia e dirigiu-se à rebentação.
Como se Poseidon fosse tomado de ira, com a presença de Fran no mar, o céu escureceu de repente e uma enorme onda veio na direção de Fran.
Max exclamou: “Meu Deus”
Fran estava lá, com chuva caindo de cima e ondas vindo de toda parte. Tentava sair do mar, mas a correnteza a puxava para dentro... agarrou-se ao seu patinho e com toda a força, foi capaz de sair da água. Ainda assustada, somente conseguiu ouvir aquele aplauso: “Bem, muito bem, parabéns”.
Max, apesar de irritado por Fran não lhe ter dado ouvidos, não conseguia esconder o alívio de vê-la ali na areia.
Os dois cobriram-se com a canga e puseram-se a caminho de volta para casa, tentando esquivar-se dos pingos de chuva.
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INTERVALO COMERCIAL
Esquentando a mufa na laje???? SEUS PROBLEMAS ACABARAM!!!
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Quando estavam chegando perto de casa, eis que Max avista uma multidão em volta do condomínio.
- E agora? Como chegar em casa sem sermos vistos? – pergunta Max
- Vamos encarar essa multidão, Benhê? – assustou-se Fran.
Resolveram dar meia volta: “Vamos ligar pra alguém vir nos buscar”, disse Max.
Após pedirem ajuda, sentaram-se ao meio fio, disfarçando o rosto para não serem reconhecidos. Max jamais recusava atender às fãs, mas aquele era um momento muito íntimo, entre os seus. Ansiava por um pouco de privacidade, antes de ter que voltar para a rotina dos flashes e holofotes.
Em poucos minutos, surge um carro e pára diante deles, abrindo a porta. O casal entra depressa no automóvel. Max se dá conta que não conhece o motorista:
- Obrigado pela ajuda. Qual o seu nome? – resolve inquirir
- Meu nome é Alan. Tenho que levar vocês a uma reunião, responde o motorista.
- Reunião? Que reunião? Como assim? Pergunta Fran.
- Não posso dar detalhes, só cumpro a ordem de levá-los até o local, finaliza Alan.
- Mas nós não estamos vestidos de maneira apropriada argumenta Max.
O motorista se mantém calado, atento ao trânsito. O carro, aos poucos, vai se dirigindo para fora da cidade, entrando na estrada que levará ao Rio de Janeiro.
Max resolve reagir:
- Se você não disser para onde está nos levando, vamos pular do carro em movimento.
O motorista apenas olhou-o nos olhos, pelo retrovisor. Gesto contínuo, travou todas as portas do veículo.
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INTERVALO COMERCIAL
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Francine pensa em reagir, mas Max a segura e pede calma: “Vamos ver do que se trata”
Por todo o percurso Fran segura firme nas mãos de Max. Está apavorada, sem saber o que poderá acontecer. Tem ímpetos de voar sobre o motorista, mas teme um acidente na estrada.
Max tenta transparecer algum sangue frio, mas por dentro também está inseguro.
Seguem-se alguns minutos de muita tensão, até que o motorista rompe o silêncio.
- Vocês não precisam temer nada. Torci pela vitória de vocês desde o início do programa. Jamais deixarei que lhes façam mal.
Max tenta sorrir e Fran arrisca um agradecimento.
O motorista começa a falar sobre o programa:
- Votei muito no senhor, seu Max. Minha patroa comprava muito cartão telefônico e distribuía pela comunidade para os vizinhos ligarem pro senhor ganhar.- Ah, obrigado, respondia Max, sem saber o que dizer.
- Quando vocês brigaram, aquela briga, seu Max, ficou todo mundo triste lá em casa. As crianças até choraram.- Mas a gente fez as pazes, né, Benhê – Fran completou
- Foi muito bonito ver a senhora pedir desculpa, dona Fran. Agora toda vez que a patroa briga comigo, eu digo a ela: tem que me pedir desculpas que nem a Francine.
Max dá um sorriso simpático e tenta novamente descobrir o porquê daquele sequestro:
- E por que você não pode nos falar nada? Por que todo esse mistério?, pergunta nosso herói.
- Por que é uma surpresa. Uma boa surpresa, pisca o olhos para Max pelo retrovisor.
O veículo atravessa a Ponte Rio-Niterói, seguindo em direção à zona sul carioca.
Ainda tenso, Max abraça Fran e sussurra em seu ouvido: “Acredita. Vai dar tudo certo.”
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No próximo capítulo: QUAL SERÁ O DESTINO DO CASAL? QUE SURPRESA OS AGUARDA?
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