Sem entender nada do que se passa, os dois vão acompanhando Alan sem nada dizer.
Chegam perto de um lindo iate, onde Alan os convida a embarcar. Receosa, Fran resiste, mas Alan os tranqüiliza:
- Vocês ganharam um passeio de iate, como presente de uma fã.
Estupefato, Max balbucia: “Meu Deus!”
Fran começa a saltitar e pergunta quem é a fã, para que eles possam agradecer.
Alan responde que tudo será esclarecido dentro do barco:
- Podem ficar tranqüilos. Vamos voltar para Maricá, mas agora pelo mar.
Sem mais hesitação, o casal embarca no iate e vai seguindo Alan, que os apresenta todas as instalações.
- Que loucura! – Max exclama, ainda sem acreditar que uma fã poderia proporcionar tamanha surpresa.
- Queremos saber quem é essa fã. Nós temos que agradecer, diz Fran.
Alan abre uma porta e uma linda suíte se abre aos olhos do casal.
Tudo é espaçoso e cheio de luxo.
Em um canto eles encontram uma mesa magnificamente posta para eles.
Em cima da mesa, um envelope.
- Penélope deseja que vocês aproveitem ao máximo. Fiquem o tempo que quiserem. Alan cuidará para que todos os desejos de vocês sejam realizados. Sua família já sabe onde vocês estão. Não se preocupem com nada.- Penélope??? Quem é ela? Pergunta Max a Alan.
- É minha patroa.
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Alan começa a contar a Max e Fran sobre Penélope.
Era uma milionária de bons sentimentos que havia ficado viúva. Desde então, passou a acreditar que jamais voltaria a viver um grande amor. E assim, ela tem vivido durante anos.
Ao assistir ao BBB, ela acompanhou todo o romance de MAXINE. Torcia pelo casal, vibrava com suas conquistas, entristecia-se com os obstáculos, enfim, tornou-se uma grande fã.
Para ela, o romance entre Max e Francine significava o retorno à sua memória de toda a história vivida com o falecido marido, que jamais deixara de amar.
- Sabendo que seria muito difícil se aproximar de vocês, explicou Alan, ela me pediu para acompanhá-los e aproveitar um momento em que vocês estivessem sozinhos e vulneráveis para lhes fazer a surpresa.
Uma grossa lágrima escapuliu dos olhos de Max. Estava profundamente comovido. Mesmo tendo noção de que um ex-BBB jamais voltaria a ser um anônimo, todos os dias surpreendia-se com as demonstrações de carinho dos fãs.
Mas, apesar disso alegrá-lo bastante, também lhe trazia preocupações. Muita gente estava idealizando o casal e eles eram apenas dois seres humanos comuns. Ao mesmo tempo que não queria perder sua individualidade, privacidade e intimidade, também não queria decepcionar essas pessoas.
- Como é que nós podemos agradecer à Penélope? – pergunta Fran
Alan respondeu que o melhor agradecimento para ela seria que os momentos que os dois passassem naquele iate jamais fossem esquecidos. Para isso, Penélope equipou a embarcação com tudo que pudesse proporcionar conforto e prazer ao jovem casal.
Sem mais explicações, Alan mostrou a eles onde poderiam encontrar roupas e despediu-se com um sorriso. Ia começar o passeio.
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Max não era um deslumbrado com luxo. Fran era menina simples, criada de forma modesta. Mas, o carinho com que aquele presente lhes fora ofertado e a consciência do que isso representava para Penélope fizeram com que a paixão tomasse conta do casal.
Max e Fran fizeram daqueles momentos os mais inesquecíveis de suas vidas. Curtiram tudo que lhes foi disponibilizado, certos de que assim agradariam tão generosa admiradora.
Após um romântico jantar, resolveram ir para o lado de fora admirar o céu e fazer companhia a Alan. Com todo aquele clima, Alan tornou-se parte inseparável de suas memórias.
Max tentou saber mais sobre Penélope: - onde morava, como poderia encontrá-la?
Alan disse que Penélope preferia ficar só. Não recebia visitas e não tinha vida social alguma. Alan era o seu contato com o mundo.
Fran perguntou: - como você a conheceu?
Alan respondeu que trabalhava para o falecido marido e, depois, passou a prestar serviços para ela. Com o passar do tempo, Penélope isolou-se e Alan passou a cuidar de tudo que dizia respeito a ela: era ele quem saía às compras, pagava as contas, quem contratava os empregados etc
- Então você deve ganhar muito bem, observou Fran
Alan confirmou com a cabeça.
- Mas, então em que comunidade sua esposa distribuía os cartões telefônicos? – estranhou Max
- Na comunidade concentração, uma comunidade secreta criada só pra ajudar o senhor no programa.- A Penélope também é da concentração? - estranhou Max
- Não senhor. Ela só dava o dinheiro para minha mulher comprar os cartões. Em dia de paredão, todo mundo votava, era uma belezura!
Max começou a pensar no tamanho de sua responsabilidade.
Aos poucos a ficha começava a cair...
CONCENTRAÇÃO... mais uma vez essa palavra ecoou na sua mente.
CONCENTRAÇÃO .. novamente seus caminhos se cruzavam.
NÃO PERCAM NO PRÓXIMO CAPÍTULO: SEI LÁ... AMANHÃ INVENTO ALGUMA LOUCURA E POSTO AQUI
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