Ao chegar em casa, não encontrou Max, mas havia um bilhete no espelho: -“Volto logo, saudades. Max”.
Francine brincou um pouco com Francis e foi se trocar. Tomou um banho, ficou bem à vontade e, enquanto preparava um lanche, Max chegou.
Os dois abraçaram-se, tentando matar a saudade de um dia inteiro separado. Francine, maliciosa, começou a atiçar a curiosidade de Max:
- “Benhê, você não sabe o que aconteceu lá em São Paulo”.
- “O que foi, Be-nhê?” – respondeu Max curioso.
- “Nem te conto. Você não vai acreditar”, retrucou ela.
- “Conta aí, então, o que foi?” – insistiu Max, roubando um pedaço do sanduíche dela.
- Benhê, lá em Interlagos muita gente aproveitou que eu estava sem você e sem a nossa assessoria para me falar coisas.- Que coisas? – quis saber Max.
................................................................................
INTERVALO COMERCIAL
............................................................................
Francine começou a contar:
- Ah, falaram que nossa assessora não faz nada por mim, que ela só ajuda você e que você não faz nada pra evitar que isso aconteça... sabe como é, né, benhê, essas coisas que a gente tá cansado de ler nos halos por aí.
- E qual é a novidade, então? – perguntou Max
- É que de repente apareceu uma mulher muito bonita, chique mesmo, sabe? E ela começou a discutir com as pessoas que estavam me dizendo isso.
- KI VACILO! Detesto barraco, Fran – comentou Max.
- Mas não foi barraco, Benhê. Ela falou bonito, com educação e foi me puxando pra longe daquelas pessoas. Aí ela começou a cochichar no meu ouvido: eu sou a Penélope, lembra de mim?
- MEU DEUS! A Penélope, aquela do iate? – surpreendeu-se Max.
- Ela mesma, Benhê. Em carne e osso. Pulei no pescoço dela para agradecer aquele presente, mas ela disse que não precisava, que estava preocupada com algumas coisas que ela havia descoberto que estavam preparando contra nós.
- Que coisas? – Max estava cada vez mais curioso e intrigado.
- Ah, Benhê, eu não entendi direito, mas ela disse que o Alan vai estar aqui no Rio para a sessão de autógrafos pra me ajudar.
...............................................................................
INTERVALO COMERCIAL
.............................................................................................
Max ficou pensativo... o que será que Penélope sabia? Devia ser grave, já que decidira mandar Alan para perto deles.
Francine completou: - tem alguma coisa a ver com causarem intriga entre eu, você e nossa assessoria. Querem separar todos nós com uma só armação.
- Mas vão fazer isso lá na sessão de autógrafos? Não faz sentido. Perguntou Max, sem compreender muito bem a gravidade da situação.
- Acho que já começaram a agir, Benhê. A Penélope disse que estão armando o grande final para o dia do meu aniversário, concluiu Francine.
Max ficou confuso. Ligou para sua assessoria e pediu que eles viessem imediatamente. Tinha que colocá-los a par de tudo o que se passava.
Enquanto esperavam os assessores, nosso heróis aproveitou e contou para Francine sobre a prianática e os planos da CONCENTRAÇÃO.
Ao mencionar CONCENTRAÇÃO, uma luz se fez na cabeça de Max: Alan era membro da comunidade. Então, aqueles torcedores deviam saber muito mais do que aquilo que estava postado por lá. Max supôs que a estratégia que estava publicada ali na comunidade não estaria completa, ou pior, fosse apenas uma cortina de fumaça.
No próximo capítulo: A SESSÃO DE AUTÓGRAFOS DE FRANCINE NO RIO DE JANEIRO
...............................................................................
TERÇA-FEIRA NO CINEMA. OFERECIMENTO DO CANAL CONCENTRAÇÃO
0 comentários:
Postar um comentário
Se você tem alguma idéia, sugestão, crítica ou comentário, basta postar aqui.
Beijos Encantados.