Assim, Francine queria ter certeza de que o evento seria completamente seco. Em sua bagagem ela já havia colocado bloqueador solar, chapéu e tudo que pudesse proteger sua pele. Não queria que uma manchinha sequer atrapalhasse o tão esperado lançamento de sua revista.
Max ficou no Rio, por que participaria de um evento promovido pela Prefeitura. Era algo que ele estava na maior expectativa: dar aula de modelagem com massinha para crianças. Enfim, seus dedos poderiam sentir a massa a escorregar e tomar forma novamente. E ainda poderia curtir a criançada aprendendo com ele a fazer micro-minimins.
Tanto o evento Max quanto o de Fran foram um sucesso. A mídia toda noticiou, fazendo a alegria dos fãs por todo o fim de semana.
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INTERVALO COMERCIAL
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As especulações quanto à separação do casal continuavam. Em todo canto, eram sempre as mesmas perguntas.
Pelo menos, no dia anterior ele havia ficado livre dessa chateação, já que as crianças só queriam curtir a brincadeira.
De vez em quando, seu celular tocava. Era Francine, dando notícias. Tudo corria muito bem em Salvador também.
Desde que saíra do programa, era a primeira vez que Max ficava completamente sozinho.
Ele estava sentindo falta de Francine. A casa ficara vazia sem ela. Mas, era bom que sentissem um pouco de saudade um do outro e Max achava ótimo que Fran estivesse impulsionando sua própria carreira.
Sentiu-se um pouco estranho, ao chegar em casa, mas logo, logo tratou de fazer tudo o que curtia. Jogou viedogame até tarde e depois ligou o laptop para ver como andavam as coisas pelas torcidas.
Os torcedores estavam felizes, distribuindo fotos entre si e comentando sobre os eventos. Entre um comentário e outro, era freqüente aparecer algum anônimo semeando a dúvida e fazendo insinuações maldosas.
Max resolveu que não iria tomar qualquer atitude por enquanto. Esperaria Francine chegar para que se reunissem com sua assessora e buscassem juntos uma estratégia para acabar com esse disse-me-disse.
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No dia seguinte, Max acordou tarde e se arrumou para sair. Tinha que aproveitar o tempo em que Francine não estava por perto para providenciar um presente de dia dos namorados para ela.
Estava em dúvida sobre o que comprar. Queria dar algo que representasse tudo o que eles viveram até o momento. Em outras circunstâncias, ele teria feito um minimim de Fran, mas não dava tempo de preparar um agora.
Assim, Max resolveu ir no local onde ele achava que Fran iria fazer a festa: o SAARA. Ali ele sabia que poderia encontrar toda sorte de babilaques coloridos para Fran. Quando ela voltasse, eles iriam juntos para escolher um presente mais sofisticado para dar a ela.
Então, Max partiu para o SAARA.
Foi uma grande confusão. Senhoras se atropelavam para falar com ele, as ruas estreitas ficaram abarrotadas, mas Max não desistiu. Foi atendendo o povão com um sorriso no rosto, distribuindo autógrafos e posando para fotos. Quando as pessoas se acalmavam, ele aproveitava para pedir sugestões de presentinhos para a namorada.
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A aventura durou o dia inteiro; Max voltou cheio de sacolas com toda a sorte de tranqueira que as torcedoras iam sugerindo. Quando Francine chegasse, ele ia cobri-la com todas aquelas bugingangas.
Havia presilhas de cabelo de todos os tipos e cores. Lenços, lencinhos e gorros. Meias do jeitinho que Fran usava lá no programa... Max comprou logo uma dúzia. Não queria mais sentir chulé.
Pausa na narrativa: Fran recusava-se a jogar fora aquela meia infecta com que contaminou os narizes de todos os participantes da casa.
Enfim, ele estava doido para ver a Fran abrir aqueles embrulhos todos, como se fosse uma criança.
Max estava leve: aquele contato com direto com as pessoas havia feito bem a ele. Essa era a sua torcida: pessoas que lhe queriam bem e lhe passavam essa energia.
CONCENTRAÇÃO... Max lembrou-se da comunidade. Essa também é minha torcida.
No próximo capítulo: O que Max e Francine farão no Dia dos Namorados?
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FIQUE AGORA COM A SESSÃO DE CINEMA DA CONCENTRAÇÃO
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