CODA

Antes que venha a virada do ano, alguns acordes de 2009 ainda devem ser ouvidos.

DESABAFO DE UM DOS ORGANIZADORES DO FESTIVAL HUMANITÁRIO DE ROCK

Como publicamos com insistência, o Festival Humanitário por pouco não foi cancelado às suas vésperas por causa de exigências burocráticas absurdas por parte de "OTOridades" que - sabe Deus - a que interesses elas estão servindo. Apesar do problema ter sido solucionado, o final desta novela foi dramático. Foi decretada por parte dos organizadores a extinção do evento que tanto ajudava as comunidades carentes da Região dos Lagos: a integridade desses organizadores não conseguiu suportar o peso de tanta venalidade, que chegou, inclusive, a colocar em risco a saúde dessas pessoas. Deixo o relato de próprio punho de meu irmão, um dos cabeças do Festival.

Segunda feira passada, enquanto chegava na Conferência Estadual de Cultura, no Rio de Janeiro, à qual participaria como Delegado Cultural de Cabo Frio eleito pela sociedade civil, recebia um telefonema de alguém próximo informando que o festival Humanitário estava cancelado por falta de um documento. Abandonei a mesma e voltei para Cabo Frio imediatamente para tentar reverter a situação. Pois, antes de ser delegado cultural dessa porcaria de cidade, administrada por gente da pior espécie, sou rockeiro de carteirinha. Dane-se a conferência. Afinal, soube que a mesma foi marcada por guerra de egos, tentativas de armação para escolher delegados e discursos vazios de políticos. E desse lixo todo eu estou de saco cheio !

Com grandes dificuldades, revertemos a situação e conseguimos realizar mais uma edição do Festival de Rock Humanitário, que ocorreu no último sábado em Arraial do Cabo. Conseguimos juntar mais de 1500 pessoas praticamente sem divulgação. Conseguimos arrecadar mais de 3 toneladas de alimentos para as famílias carentes de Arraial do Cabo. Conseguimos juntar tantos jovens sem uma única briga ou ocorrência policial. O evento reuniu 20 bandas de 13 cidades diferentes do país, algumas delas bandas de nível internacional que deram shows históricos. Conseguimos divulgar a cidade de Arraial do Cabo pela internet para mais de cem mil pessoas.

Mas, para mim, chega. Foi a última edição que organizei. Estou cansado de tantas perseguições de religiosos, de políticos inescrupulosos (não me refiro aos de Arraial do Cabo) e de autoridades insensíveis que fazem mil exigências para a organização de um festival beneficente e pacífico. Estou cansado do desprezo por parte de quem poderia nos ajudar a ajudar o próximo. Afinal, já não é um absurdo em si mesmo que eu tenha que sair de Cabo Frio, onde moro, para conseguir realizar este que já é um festival conhecido entre o público rockeiro de todo o país ? Fui tratado com muito mais respeito pelo governo de Arraial do Cabo, que mal me conhecia, do que pelo da minha cidade durante as três edições passadas.

Na verdade, se já acho um absurdo que governos não queiram ajudar os necessitados de suas cidades, imagine aqueles que queiram impedir quem quer fazê-lo. Acho um absurdo que empresas que poderiam ajudar o festival patrocinando-o com quantias irrisórias, se neguem a fazê-lo por achar que o mesmo “não tem retorno”. Essas mesmas empresas, porém, esmolam por ajudar eventos de baixo nível da cidade que só promovem a violência e a alienação. Ignorantes, esses empresários não sabem que associam a imagem de sua empresa com aquilo que temos de pior no país. Tudo por uns tostões a mais que acham que terão de volta.

Acho um absurdo julgar jovens rebeldes que se vestem de preto ou que usam cabelos longos ou moicanos por coisas que eles não são. A maioria destes jovens são pessoas da melhor espécie. Eles são inconformados com esse mundo cão, preocupados com a exploração, com a injustiça social e a corrupção no país. Usam essa estética e a música pesada para expressar sua revolta. Não tenho medo de afirmar que eles são, junto com a galera do Hip Hop, o que há de melhor em nossa juventude em termos de valores humanísticos. Afirmar que esses rockeiros são gente do diabo, como fazem alguns religiosos, é o mesmo que afirmar que o diabo tem seguidores justos.

Tenho orgulho de ser um deles e de andar no meio deles. Tenho orgulho de gostar das bandas de rock pesado pelas mensagens que expressam. Se hoje sou uma pessoa de bem, devo muito a bandas como Cólera, Ratos de Porão e Garotos Podres. Elas me ensinaram mais coisas boas do que os professores que tive. Elas me ensinaram mais sobre as injustiças deste mundo do que meus pais ou muitos livros. Vocês não acreditam no que falo? Peguem as letras das músicas e leiam. Deixem de ser preconceituosos, preguiçosos e ignorantes.

Por tudo isso, agradeço muito ao governo de Arraial do Cabo por ter nos recebido com tanto carinho e respeito. Agradeço a Andinho e a sua trupe, formada por gente jovem e bacana como Walter (T), Max, Bebelle, Marcos Simas, Fernando Rezende, Natália Alves e Feu. E a toda a galera da Assistência Social da cidade, que sabe da verdadeira missão do ser humano no mundo: fazer o bem. Se não fosse por vocês, o festival não teria saído e não teríamos ajudado tanta gente desfavorecida às vésperas do Natal. Aos demais, que quiseram nos atrapalhar ou foram indiferentes à nossa luta, desejo apenas o karma.
José Francisco de Moura

O FURACÃO ELISA

Constatamos mais um surto de histeria em algumas torcidas pela presença de Elisa na festa de Max. Esquecem essas histéricas que Elisa fazia parte do grupo de amigos de Max, de quando ele ainda era um anônimo duro. Esquecem também que Elisa foi uma das primeiras a desabafar em público a notória mudança de comportamento de Max após a saída da casa, depois confirmada por outros amigos e por sua própria família, devido ao relacionamento com uma pessoa exclusivista que exigia 100% de sua atenção e o afastamento de todo o seu círculo.

Nada mais natural que Max convidasse Elisa para seu aniversário, como amiga sua e de sua família. E isso não significa nenhum indício de mudança na assessoria. Representa apenas a retomada do modo de ser do verdadeiro Max, aquele que gosta de gente e curte se misturar com as pessoas.

Aliás, Max vem deixando patente e claro que sabe muito bem o que quer e que é ele quem cuida prioritariamente de todos os aspectos de sua vida, inclusive o profissional. Ele é competente e inteligente o bastante para fazer isso com maestria.

Portanto, parem de especular e elocubrar sobre o significado da presença de Elisa na festa. Ela faz parte do grupo de fraternos, e como tal é digna de que Max queira tê-la por perto na sua comemoração de aniversário. FATO!

CHARADINHA DE FIM DE ANO

Desde que Max entrou na casa, venho percebendo muitas coisas em comum entre nossos gostos e personalidades.
1) Abominamos frutos do mar
2) Sempre tiramos as sementes dos tomates
3) Somos extremamente debochados
4) Adoramos desafios intelectuais (vide cubo magico)
5) Odiamos interferências externas em nossas decisões íntimas, a não ser que solicitadas.
6) Valorizamos princípios e guiamos nossas vidas em função deles.
7) Dispensamos aqueles que dizem que nos amam, mas que desrespeitam os nossos afetos.

E olhem só que coisa linda... meu prenome é composto e possui exatas 12 letrinhas: ELEONORA KIRA.
Tudo isso são meras coincidências que apresento aqui por que hoje eu descobri que Max e eu temos mais uma coisa em comum... ambos usamos hipocorísticos. Eheheheheh .... descubram vocês mesmos o que é isso.

Beijão da Lelê