Chamei o post de Confissões (parte1) já pressupondo que em algum momento vou sentir necessidade de fazer outras confissões. Mas antes de sair abrindo o coração, gostaria de compartilhar essa classificação bem humorada que achei na internet:
TIPOS DE EX-MULHERTexto retirado deste site
Muitas variáveis definem a que categoria uma ex-mulher vai pertencer: criação, temperamento, o acaso (ela pode conseguir um homem bem melhor no dia seguinte…), mas duas são muito importantes: se eles tiveram filhos juntos e, QUEM quis se separar. Isso muda tudo, não? Outra coisa: algumas podem misturar duas ou mais categorias.
Então veja a lista abaixo. E se tiver mais uma classificação, me diz que eu acrescento no post (e outro dia faço os tipos de ex-marido).
Mala
Ela é dependente, grudenta e não aproveitou a separação para aprender a trocar lâmpada, fazer a manutenção do carro e preenbcher o formulário do Imposto de Renda. Como não se casou de novo com um eletricista-mecânico-contador, fica pedindo ajuda ao antigo. Se tem filhos, não consegue ter autoridade sobre eles e telefona todas as noites pra dizer: “não aguento mais as malcriações do pedrinho, você tem que dar um jeito no seu filho”.
Alienadora
Nunca se conformou com a separação e usa as crianças para se vingar do ex-marido. Fala mal dele o tempo todo e faz a cabeça dos filhos para não gostarem ou dizerem que não querem ir para a casa do pai, fazem chantagem emocional com os pequenos, inventam festas e compromissos nos fins-de-semana do ex. Vivem descumprindo os acordos para se dar bem ou simplesmente para tirar o ex-marido do sério - simplesmente porque este é seu esporte preferido: como elas não têm mais o amor deles, é a única forma que têm de chamar atenção.
Monstra
Essa faz tudo que a alienadora faz, com um acréscimo: é agressiva. É capaz de passar a chave para arranhar todo o carro dele enquanto o cara está passeando com o filho, nas festas escolares esconde a criança do pai e é capaz de bater nas novas namoradas do ex-marido (eu conheço uma assim).
Maternal
Ela separou do cara, mas adora cuidar dele, como uma mãe ou uma espécie de conselheira. Decorou o novo ap dele, faz algumas compras de supermercado eespecialmente para os próprios filhos terem o que comer nos fins de semana que estão com ele), ajuda a escolher roupas de um evento. Ele é muito dependente da ajuda e da opinião dela e não consegue abandonar totalmente a casa antiga (conheci um que só conseguia fazer o número 2 na casa da ex).
Sumida
Eles não tiveram filhos e nem adquiriram patrimônios juntos. Então separar é bem parecido com terminar um namoro. Cada um pro seu lado. Às vezes se falam nos aniversários e no Natal. Às vezes nem isso.
Ioiô
Ela consegue ser feliz e não incomodar quando está namorando. Mas se leva um pé-na-bunda, curte logo uma nostalgia e volta a cercar o ex. “Cercar” significa tanto encher o saco quanto tentar seduzir.
Rebeca
Ela é linda, maravilhosa, poderosa - e foi ela quem quis se separar. Ou seja: será para sempre a mulher inesquecível. She rules. Mesmo que ele não tenha qualquer intenção de voltar de verdade para ela, sempre se sentirá seduzido e fará vontades.
Parente
Depois da separação (consensual ou por vontade dela), virou uma espécie de irmã ou prima dele: tem afeto, mas zero de interesse sexual. Convivem, vão comer pizza com os filhos e os novos parceiros de cada um e até passam o Natal juntos.
Apaixonada
É a Jeniffer Aniston. Foi abandonada, mas não fala mal dele por aí. Não consegue esquecê-lo e nunca engata direito outro relacionamento. No fundo, tem esperança de um dia reconquistá-lo.
Fantasma
Eles ficaram um bom tempo casados, têm filhos, foi ele quem quis separar, ela ficou triste, mas aceitou. Nunca arrumou encrenca com ele e vive a vida - com ou sem filhos - sem arrumar confusão, sem alienar as crianças e sem implicar com as namoradas dele. Essa não existe.
Apesar da autora afirmar que não existe ex-mulher do tipo "fantasma", é nessa aí que me enquadro. Me separei de meu marido por perceber que o amor dele por mim não era mais o mesmo. Nâo tinha patrimônio nem filhos e não havia motivos para me manter ao lado de um homem que não fosse o simples fato de "querermos estar juntos e nos amarmos". Quando percebi que seu comportamento denunciava que havia se interessado por alguém, pedi a ele que saísse de casa e fosse viver feliz.
Ainda amo meu ex-marido, e é justamente por amá-lo profundamente que me esquivei de atrapalhar sua vida, de tentar qualquer tipo de vingança. Sofro muito ainda pela separação, mas estou melhor sozinha do que se estivesse com um homem que não gostasse de mim.
A separação me fez entender o que significa "amor incondicional", ou seja, um sentimento que persiste e que não depende de como a pessoa age. Está em nós e nos torna incapazes de desejar ou fazer o mal àquela pessoa.
Hoje ele está casado novamente e torço para que seja feliz. Sou grata pelos quatro anos de extrema felicidade que ele me proporcionou enquanto nos relacionamos. Se meu casamento fosse ruim, eu não teria sofrido tanto nem amaria meu ex até hoje. Pelo contrário, teria comemorado.
Muita gente pode questionar o porquê de eu estar publicando na internet um pouco sobre minha vida íntima. Realmente, por muito tempo eu não quis falar sobre este assunto. Mas, diante dos comentários "anônimos" que tenho lido em resposta ao meu post do Blog da Concentração (MAX: O BELO E A MÍDIA), achei que seria interessante que estas pessoas soubessem que eu também sou uma mulher que já foi dispensada, desprezada e substituída. Ou seja, sei bem sobre o que falo.
Não faltaram amigas me incitando à vingança. Não faltaram sugestões para "ferrar com a vida dele". Não foi fácil segurar o primeiro impulso que vem naturalmente... a rejeição é algo com que poucas pessoas sabem lidar.
Porém, optei por seguir minha vida, procurando ser uma mulher independente financeira e afetivamente. Mesmo com muita saudade dele, com muita tristeza pelo fim do relacionamento, jamais tentaria me "vingar" dele por causa da separação. Afinal, quem mais perdeu foi ele, pois eu sou uma GRANDE mulher!!!
6 comentários:
Bom dia minha linda!
Você me emocionou. Não te conheço pessoalmente, mas você me passa a imagem de uma pessoa muito sensível e correta, por isso a preocupação em escrever falando até da sua vida pessoal.
Achei interessante quando disse segurei o primeiro impulso. Em momento de raiva o nosso primeiro impulso é de vingança. E admiro as mulheres que seguram esse impulso ou pelo menos as que não conseguem segurar sabem voltar atrás e reconhecer que errou e não ficar afirmando que tinha razão e que deveria fazer mais. Para que não fique dúvidas EU estou falando de Francine mesmo.
Mas assim como você eu não concordo que a mulher fantasma não existe. Eu vou tentar caracterizar um outro tipo de mulher e tenho como exemplo a minha mãe que já passou por duas separações. E pelo que relatou você se encaixaria bem nela:
A RESOLVIDA
Quando viu que a separação era inevitável, sofreu mais de cabeça erguida. Continuou trabalhando para sustentar a si própria e em caso de ter filhos, os filhos. Mostrou que poderia ser auto-suficiente, manteve a casa com o mesmo conforto e ou mais do que tinha. Nunca falou mal do ex para os filhos, ensinou-os a respeitar e amar o pai, mesmo com seus defeitos. Decidiu não se casar mais, namora e curti a vida.
Nossa, lindo ...lindo...lindo!
Parabéns, só posso dizer...que GRANDE MULHER!
Ao ler seu relato tão pessoal ...
chorei.
Que coragem, que força, que dignidade!
Como é lindo o amor, mesmo quando já não mais correspondido, mantendo-se o respeito e admiração!
É...existe MULHERES e "mulheres"...
Os valores me parecem invertidos , quando se dizem verdadeiras e autênticas ... na verdade são apenas,vingativas e grosseiras!
Meu Deus, como muitas ainda aplaudem e apoiam?... é vergonhoso!
Eleonora MULHER DE CLASSE!!!!!!
Querida Lelê,lindo texto. Fiquei emocionada com suas palavras... Você é uma pessoal muito especial, do contrário não abriria seu coração desta maneira. O problema dos comentários,(na minha opinião de mau gosto),que chegam ao blog da concentração, é que são feitos por pessoas anônimas, não tem nomes,nem sobrenomes,não mostram quem são.As pessoas podem discordar a vontade,pois cada um tem direito a ter sua opinião,mas precisam ter caráter,mostrar a cara,aí sim, os comentários fariam algum sentido. A concentração,não é uma comunidade feita de anônimos(as),lá todos mostram quem são,tem nomes, se encontram, existem realmente. Quer coisa mais verdadeira que este texto da Lelê? Mas ele só faz sentido,pois foi escrito por alguém que assume o que escreve e não fica se escondendo, através do anônimato. Ao contrário do que falam estes anônimos,nossa comunidade não é feita de mal amadas e etc, é feita de mulheres,guerreiras,lutadoras, que não se identificaram com Max,por acaso. Neste processo nada foi por acaso. A concentração é formada,por guerreiras,mas com nomes e não anônimas.
A propósito me chamo Carla Leite de Carvalho, e tenho muito orgulho de fazer parte da concentração.
Lelê querida,bjss no coração,
Carla Leite
Boa tarde Lelê!!!!
Sim, você é uma grande mulher.
1º percebeu que não tinha mais um homem por inteiro a seu lado e não se acomodou, só para dizer que estava casada.( visão ampla da vida)
2º Segurou o impulso e não quis se vingar, o que faria mais mal a você do que ao outro.(discernimento)
3º Não fala mal, não atrapalha a vida dele, pois quer que seja feliz, pois o ama, isso é porque você se ama.( companheirismo)
4º Foi a luta construir sua vida profissional, financeira e seguir em frente.( personalidade, determinação, garra ...)
E suas últimas palavras definem tudo "... sou uma GRANDE MULHER."
AH !!! esqueci! Tens coragem, pois expos sua vida, aqui para nós.
Querida Parabéns !!!
Bjssss
Que lindo lelê... Nossa realmente e de ficar emocionada.
Concordo que são raras as mulheres que conseguem se segurar, o primeiro impulso e sempre mais forte.
Bom a pesar da minha pouca idade(20 anos), tambem prefiro viver a minha vida e bola pra frente.
Parabéns pela lição de Vida!
Lelê Parabéns!
Sua confissão está dando frutos. Conheço uma pessoa que se enquadra em uns daqueles exemplos de ex- mulheres, sempre disse a ela que estava fazendo mal a ela mesma, então me dizia que eu não tive essa experiência( realmente tive um casamento feliz, até quando ele fez a passagem à 10 meses atrás, era um HOMEM na essência da palavra: amigo, companheiro,amante, pai etc.)
e não poderia falar. Mostrei prá ela seu texto, está refletindo e já mudou algumas atitudes.
Estou muito feliz por ela, agora com certeza vai viver a própria vida.
Obrigada LelÊ!!
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