Meu último post foi um texto de autoria de meu irmão sobre as contradições morais de nossa sociedade e algumas pessoas acharam curioso que a indignação expressa por textos fosse um “dom de família”.
Eu e meu irmão fomos criados dentro de uma base rígida de valores que nossos pais fizeram questão de imprimir em nosso caráter. Na infância, fomos muito poupados das injustiças do mundo, pelo amor de nossos pais.
Quando crescemos e tivemos que encarar a vida, nos deparamos com uma sociedade bem diferente daquela que imaginávamos, fazendo-nos sentir como se fôssemos ETs num planeta estranho, tamanha a inversão de valores a que estávamos submetidos e que continuamos a presenciar.
Nós dois nunca nos "enquadramos" nessa ordem e também nunca desistimos de lutar – cada um a nosso modo – pelos princípios que acreditamos ser o caminho para uma convivência social justa, seja no nível de pequenos grupos, seja a nível mundial.
Mas, para que estes princípios sejam aplicáveis nos outros, para que tenhamos autoridade de pregá-los, nós primeiro devemos observar se nossa própria conduta se ajusta ao nosso discurso.
Todos nós temos dentro da alma defeitos e egoísmos – nosso lado sombra. É necessário muita coragem para identificar tais defeitos, assumir nossa sombra e começarmos a combatê-la.
É o tal “Duelo Pessoal” a que Max tantas vezes se referiu. É a chamada "Reforma Íntima" dos espíritas; ou o "Renascimento em Cristo", dos evangélicos etc. Todas essas expressões querem dizer a mesma coisa: procure em ti aquilo de mal que você enxerga no outro. Após vencer o mal em ti mesmo, terás a autoridade moral para combatê-lo no mundo. É uma luta árdua, constante e que poucas pessoas se aventuram a travar.
Porém, nem sempre estamos fortes, nem sempre estamos corajosos.
Às vezes, me sinto dando murros em ponta de faca e me pergunto “por que insisto nessa luta?”
Hoje, tive acesso a um pequeno texto que me trouxe a resposta a este questionamento. Deixo o texto para vocês, para que reflitam :
Eu e meu irmão fomos criados dentro de uma base rígida de valores que nossos pais fizeram questão de imprimir em nosso caráter. Na infância, fomos muito poupados das injustiças do mundo, pelo amor de nossos pais.
Quando crescemos e tivemos que encarar a vida, nos deparamos com uma sociedade bem diferente daquela que imaginávamos, fazendo-nos sentir como se fôssemos ETs num planeta estranho, tamanha a inversão de valores a que estávamos submetidos e que continuamos a presenciar.
Nós dois nunca nos "enquadramos" nessa ordem e também nunca desistimos de lutar – cada um a nosso modo – pelos princípios que acreditamos ser o caminho para uma convivência social justa, seja no nível de pequenos grupos, seja a nível mundial.
Mas, para que estes princípios sejam aplicáveis nos outros, para que tenhamos autoridade de pregá-los, nós primeiro devemos observar se nossa própria conduta se ajusta ao nosso discurso.
Todos nós temos dentro da alma defeitos e egoísmos – nosso lado sombra. É necessário muita coragem para identificar tais defeitos, assumir nossa sombra e começarmos a combatê-la.
É o tal “Duelo Pessoal” a que Max tantas vezes se referiu. É a chamada "Reforma Íntima" dos espíritas; ou o "Renascimento em Cristo", dos evangélicos etc. Todas essas expressões querem dizer a mesma coisa: procure em ti aquilo de mal que você enxerga no outro. Após vencer o mal em ti mesmo, terás a autoridade moral para combatê-lo no mundo. É uma luta árdua, constante e que poucas pessoas se aventuram a travar.
Porém, nem sempre estamos fortes, nem sempre estamos corajosos.
Às vezes, me sinto dando murros em ponta de faca e me pergunto “por que insisto nessa luta?”
Hoje, tive acesso a um pequeno texto que me trouxe a resposta a este questionamento. Deixo o texto para vocês, para que reflitam :
O CANIVETE
Meu maior defeito, nos despreocupados dias da infância, consistia em desanimar com demasiada facilidade quando uma tarefa qualquer me parecia difícil. Eu podia ser tudo, menos um menino persistente.
Foi quando, certa noite, meu pai me chamou para conversarmos. Tinha nas mãos uma tabuazinha de pequena espessura e um canivete aberto. Ele me disse quando me aproximei- Meu filho, risque uma linha em toda a largura da tábua.
Obedeci e, em seguida, tábua e canivete foram guardados na escrivaninha.
A mesma coisa foi repetida todas as noites seguintes. Ao fim de uma semana eu não podia mais de curiosidade. A história continuava. Toda noite eu tinha que riscar com o canivete, uma só vez, o sulco que se aprofundava.
Afinal chegou um dia em que não havia mais sulco. Meu derradeiro e leve esforço cortara a tábua em duas.
Papai olhou longamente para mim e, depois, disse:
- Você nunca acreditaria que isto fosse possível com tão pouco esforço, não é verdade? Pois o êxito ou o fracasso de sua vida não depende tanto de quanta força você põe em uma tentativa, mas na persistência no que fizer.
Foi essa uma lição-de-coisa impossível de esquecer e que mesmo um garoto de 10 anos pôde e soube aproveitar, não apenas na infância, mas durante toda vida. (Wallace L.V. Rodrigues)
Toda e qualquer mudança é resultado de um esforço consciente, disciplinado e repetido. Acreditem e não desistam. Cada um de nós é responsável pela mudança que queremos ver em nosso mundo e essa mudança deve começar sempre em nós mesmos.
Estejam em Paz. Um beijo da Lelê
8 comentários:
Lelê, o que posso dizer??? Mais um texto perfeito!
Parabéns!
"Será que ficarmos batendo na mesma tecla com as surtadas um dia o Max fica livre delas??? rs rs rs"
Tem que ACREDITAR! rs rs rs
Hoje logo pela manhã, eu recebi aquela velha e boa mensagem de Madre Tereza de Calcuta. E fala justamente sobre isso. Persistir apesar de toda maré contrária! Isso é na verdade um treinamento da inteligência emocional!
cheiro menina!
Sucesso linda!
Gi.
Lele, simplismente...lele!
Amei!!! E o texto, uso muito com a evangelização!! Puxa Lele, voce pede sujestões ou criticas,como assim?!! sempre concordo com tudo! Já esta ficando muito na cara essa minha babaovice hehehe...
Um beijo e um abraço maximizados em paz e alegria!!
Tania Reis
Persitência...essa tem sido a palavra e a atitude ao longo dos últimos meses, e tem feito toda a diferença.
Lelê,
Além de se expressar muito bem, vc também colabora conosco postando esses textos tão maravilhosos quanto os seus, obrigada!
Lelê como sempre excelente reflexão!
Temos mesmo que reconhecer e aceitar que temos defeitos,para podermos corrigí-los e só assim poderemos fazer algo para que o outro mude. A auto avaliação,deve ser um exercício constante.Realmente as vezes dá um desânimo,parece que estamos perdendo tempo ,porque apesar de nos esforçarmos parece que nada muda.Mas aprendi com minha profissão que o desejo de mudança é como um trabalho de formiguinha um vai e vem constante.E acredito que se conseguirmos dentre quatro pessoas , que uma consiga refletir sobre suas atitudes e entendam que precisam mudar ,já é uma vitória.
O texto com que você finalizou seu post,perfeito!!!Não devemos desistir nunca!!! Hoje quando encontro com um jovem que agora é um médico,e ele me lembra de um questionamento que fizemos juntos e que serviu para que se tornasse um ser humano melhor, quando nem ele mesmo sabia que profissão seguiria,me sinto realizada e com mais força para não desistir.
Querida, continuo esse trabalho de formiguinha e me sinto feliz com os frutos que vou colher um dia.
BJSSSSS e mais uma vez parabéns por nos brindar com textos maravilhosos.
Candida
Foi pensando nessas dificuldades que escolhi as fotos das formiguinhas.
Elas sempre nos dão grandes exemplos de persistência, de alargar nossos próprios limites e também de esforço comum em prol do todo.
Viva as formiguinhas!!! Pricipalmente as formiguinhas concentradas, rsrsrs.
É isso Lelê querida,desanimar...às vezes ,somos humanos...mas desistir NUNCAAAAAAAA!!!!!
bjssss
Oi Lelê, bom dia.
Texto muito lindo. Perfeito.
Nunca devemos desanimar e sim, persistir sempre. Assim, um dia, alcançaremos o tão desejado êxito.
Amei também o vídeo II do encontro,
Bjokas amiga.
Beth Faria Maximizada e Concentrada
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