TOTALMENTE MAX PORTO

Mais uma vez, temos o orgulho de abrir o nosso espaço para as colaboradoras da Concentração.Desta vez, temos a Vera Lúcia, pessoa maravilhosa a quem tive oportunidade de conhecer pessoalmente num de nossos encontros.

Deixamos o tema livre e ela nos brindou com dois textos, ambos excelentes.
Sendo assim, eu e Juh decidimos postar os dois, um em cada blog, para vocês todos se deliciarem.

LEIA NO BLOG DA CONCENTRAÇÃO: AUTO ACEITAÇÃO E AUTO ESTIMA

E aqui veja uma declaração de amor ao Max, o sublime amor de uma alma por outra.
Escolhi esta foto que Max postou recentemente no Twitter para ilustrar o texto da Vera, pois ela transmite toda a energia descrita no texto.

Beijos
Lelê.

Gosto de entender o mundo em que vivo e, principalmente, de tentar descobrir o lugar que ocupo nele. Valorizo todas as experiências que tenho, pois sei que cada uma delas tem a sua importância para o meu crescimento pessoal e espiritual. Nada é por acaso. Sei que nesse momento estou onde tenho que estar e existe uma força que me mantém e me trouxe até aqui.

Hoje estou querendo entender o que me trouxe até aqui, ao blog da Concentração, para escrever esse texto.

Tudo começou com o BBB9. Já se passaram nove meses, o programa acabou e eu estou aqui.Estamos aqui. Assisto BBB pelo meu profundo interesse em pessoas e para me divertir. Aprendo mais sobre mim, sobre o outro e me divirto. Junto o útil com o agradável, literalmente. Mas dessa vez a TV foi desligada, mas eu não me desliguei. Eu me pergunto: O que aconteceu nesse programa de especial, que me mobilizou e a tantas pessoas tão profundamente? Qual a razão de tantas emoções contraditórias, que são compartilhadas em conversas, twitters, emails, blogs e seus halos ? E me fazendo essas perguntas, tiro algumas conclusões, muito minhas, mas que quero compartilhar com vocês, que, de alguma forma, também se fazem perguntas semelhantes.

Vivemos num mundo de muitas possibilidades, talvez existam tantas visões de mundo, quantos são os habitantes desse planeta. Esse é o tempero, que torna nossa estadia por aqui, tão fascinante, quanto complexa. Um contraste de cores, de luz e sombra, como um caleidoscópio que vai espelhando para cada um a sua cara, que vai exigindo de cada um , posicionamento e escolha, que por sua vez se transforma no traçado que cada um desenha para si e percorre na vida, segundo suas crenças, as lições que aprendeu, aquelas que não aprendeu, suas experiências de conquistas e perdas, fracassos e sucessos. Mas, ao lado de todos esses contrastes de crenças, lições , experiências e traçados temos alguma coisa que nos atrai uns para os outros, que é comum a todos, a nossa essência.

Esse brilho, que testemunha a nossa condição de irmãos, que fica oculto em muitos, mas que Max compartilhou com todos. Penso que esse foi o link que nos uniu - o magnetismo que atrai os semelhantes, de coração para coração. Fomos atraídas por esse brilho, como que por um imã. Aquele “Eu”, para o qual ele chamou atenção, quando explicou, para nós o significado de sua tatoo “Maximize-se”. “Isso eu conquisto com o meu Eu”. Max nos disse que este seria o seu foco, naqueles dias, naquele programa de TV. Suas lições começaram ali. Sem medo ele nos mostrou que reconhecer esse Eu, maximiza e não tem nada de soberba, porque ele é herança de todos. Seu recado foi dado, através do exemplo de como fazê-lo, reconhecendo seu próprio valor, respeitando-se, não abrindo mão de si mesmo e incentivando, apoiando e respeitando cada um de seus companheiros sobretudo, respeitando-os. Ele dizia que todos podiam, que todos tinham uma grandeza e não perdia nenhuma oportunidade de dar uma força, para os emparedados e para aqueles que iam saindo do jogo. Com sua auto estima, com seu amor por si mesmo, reconhecendo sua própria grandeza, em momento nenhum ele foi arrogante, ao contrário, ele mostrou como o amor e o respeito que se tem por si mesmo tem como consequência o amor e o respeito pelo próximo.
Alguém viu ou ouviu Max dizer que era melhor do que esse ou aquele companheiro de confinamento? Com certeza não!

Ele sabe que é o seu próprio referencial. Assume total responsabilidade pela sua vida: fracassos e sucessos. Por isso ele sempre disse que o seu único adversário no jogo e na vida era ele. Ele tem consciência que ninguém pode derrotá-lo, porque sabe que é ele quem determina o que está ou não pronto para receber. Ao fazê-lo, ele coloca de lado a figura de vítima, com a qual tendemos a nos identificar e apresenta uma nova possibilidade para todos nós, a de que temos responsabilidades com que nos acontece e o poder necessário para criarmos uma vida sempre melhor. Está em cada um e ele deu-nos o exemplo. Mostrou-nos que todos podemos brilhar, tal qual ele brilha e que é nessa luz que está o melhor de nós: integridade, caráter, respeito ao próximo e, principalmente, amor. O que precisamos é acreditar como ele acredita para podermos então bater no peito como ele faz, com a legitimidade de quem conhece o melhor de si mesmo e gritarmos juntos: Acredita!!! Daqui pra melhor!!! Vamo que Vamo!!!

Max foi para um jogo para competir, mas compartilhou a sua presença com todos, no melhor sentido que isso possa ter. Ao reconhecer o seu Eu e quem era de verdade, ele tocou o seu próprio coração e ao tocar o seu coração, tocou o coração de todas nós, mostrou-nos que o reconhecimento de si mesmo é o reconhecimento do outro, porque todos somos um. Ele ensinou da melhor maneira possível: na prática, sendo exemplo.
Nove meses se passaram, desde quando o conhecemos e Max continua o mesmo, conduzindo sua vida, como conduziu o seu jogo: com respeito, firmeza, caráter, ética, dando a volta por cima das dificuldades, dos desafios, das decepções, da maledicência, porque ele não perde o foco na luz. E mais uma vez ele nos ensina a colher e a guardar o melhor que cada um tem, o melhor de cada experiência, não importa se esta faz rir ou chorar e até sentir muita raiva, porque ninguém é de ferro! E mais uma vez ele bate no peito: guarda no coração, com esse jeitinho incondicional que ele tem de reconhecer qualquer um de nós.Ele consegue olhar além das aparências e ver o que cada um tem de melhor e acolhe.

Max é o cara. Não de um jogo que acabou, mas da vida que continua. Compartilha , através de sua arte e de sua postura diante da vida o que recebeu em dons e tem consciência de como essas qualidades podem servir ao seu próximo. O que ele conquista em humanidade ele compartilha com todos, sem julgamentos, rótulos, preconceitos ou discriminação.

“ Manter o meu equilíbrio e ser um cara melhor para mim mesmo e para aqueles que me cercam é o meu grande objetivo.”

Esse é o Max, consciente de sua responsabilidade para consigo mesmo e seu próximo. Um ser humano que reconhece a sua luz interior e que sabe aproveitar a oportunidade de viver a sua vida expressando, refletindo essa luz, consciente de que cada um de nós tem seu lugar na hierarquia da vida.

Muito obrigada Menino Amor, por ter escolhido participar desse programa de TV e ter me dado a oportunidade de conhecer o lindo Ser Humano que você é. Eu amo você! Para sempre!

Vera Lúcia Ferreira @veraluciarj